Os venezuelanos, que passam horas nas filas para comprar bens de primeira necessidade, têm agora outra dificuldade em mãos, já que os preservativos se tornaram raros e custam mais de 660 euros a caixa, segundo a agência Bloomberg.
No site MercadoLibre, utilizado pelos venezuelanos para obter bens escassos, um pacote de 36 preservativos é vendido por 4760 bolívares (660 euros), valor muito próximo do salário mínimo do país, que é de 5600 bolívares (775 euros). "O país está numa tal confusão que, agora, temos de esperar na fila até para ter sexo", lamentou Jonathan Montilla, de 31 anos e diretora de arte numa empresa de publicidade.
A queda no preço do barril de petróleo agravou a escassez de produtos de consumo, desde fraldas a desodorizantes, num país que importa a maioria dos seus bens e tem na exportação petrolífera cerca de 95% das receitas provenientes do exterior.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário