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sábado, 3 de setembro de 2016

A traição saiba mais!

O que é Traição:

Traição é um substantivo feminino que remete para o ato de trair e significa uma falta de lealdade, quebra de fidelidade e confiança.
Traição tem a mesma origem que a palavra tradição, o termo em latim traditione. A nível etimológico, esta palavra está conotada com a entrega de alguma coisa que pode prejudicar outro.
O conceito de traição implica que há confiança (ou algum outro tipo de relacionamento) entre os elementos envolvidos. Assim, a traição pode acontecer entre amigos ou entre pessoas que têm um relacionamento amoroso.
A traição pode ser masculina ou feminina, no caso de infidelidade no amor, que acontece no caso do casamento ou namoro. No âmbito dos relacionamentos a traição é um tema muito delicado, que causa sofrimento, revolta e angústia na pessoa que foi traída. Esta pessoa deve decidir se consegue perdoar quem traiu e se for o caso, tem que pensar se deseja continuar um relacionamento com essa pessoa, mesmo depois da quebra de confiança.

O que leva à traição? Descubra os principais motivos



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Fonte de inspiração de grandes clássicos musicais, filmes e romances, o fantasma da traição vive cercando muitos relacionamentos. Segundo Ana Maria Zampieri, psicóloga especialista em relacionamentos, mais cedo ou mais tarde, cerca de 60% dos casais passam por uma crise que culmina numa "pulada de cerca" de alguma das partes do casal, ou quem sabe, até das duas.
A curiosidade e a autoafirmação são os principais fatores que levam as pessoas a trair
A curiosidade e a autoafirmação são os principais fatores que levam as pessoas a trair
Foto: Getty Images
Segundo os dados levantados pela psicóloga em cinco anos de pesquisas, feitas com mais de 4500 casais brasileiros, as mulheres estão tão propensas a trair quanto os homens. “Antes se pensava que eles traiam mais que elas. Mas vimos que os números são muito parecidos. A diferença é que ele é menos cuidadoso na hora de esconder a infidelidade”, completa a psicóloga. Além disso, Ana Maria aponta: enquanto os homens tendem a trair ao longo da vida, as mulheres estão mais propensas a se render aos amantes a partir dos 40 anos, quando os filhos já estão crescidos.
As mulheres e homens possuem maneiras diferentes de levar um relacionamento amoroso. E quando o assunto é traição, a ideia é a mesma. “Os homens são incentivados desde sempre a terem diversas parceiras sexuais, a ser o conquistador e a buscar aventuras fora da vida conjugal. Aos olhos da sociedade, isso até parece normal”, defende Vanessa. “Enquanto isso, as mulheres que traem são condenadas, principalmente se são mães. A sociedade vê as mulheres infiéis como um atentado à moral e à família”, concorda Ana Maria.
Relacionamentos longos podem passar por maus momentos e sem dúvida, nessas horas, a grama do vizinho parece ser sempre mais verde e a vida em outros braços mais emocionante. “Não dá pra dizer que não há fidelidade em relacionamentos longos, mas é difícil acreditar que existam pessoas totalmente fiéis a vida toda”, defende Vanessa de Oliveira, ex-prostituta e autora do livro Ele te traiu? Problema dele – Como superar a traição ontem mesmo.
Nas pesquisas de Ana Maria, muitos dos infiéis diziam buscar aventuras extraconjugais devido à monotonia, que marcava a relação em que estavam. “Os casais, com o passar dos anos, deixam de investir no erotismo, deixam de procurar formas de sair da rotina, até mesmo de conversar sobre assuntos variados. E isso abre porta para que o relacionamento balance”, diz Ana Maria. Nesse momento, as pessoas se sentem mais dispostas a procurar outras formas de prazer.
Mas, Vanessa – que se diz pivô de inúmeras traições – prefere afirmar que a maioria dos casos extraconjugais é motivada pela curiosidade, pela vontade de variar os parceiros sexuais ou ainda, até para se autoafirmar e se sentir sexy e sedutor. "As causas variam, são diferentes em cada relacionamento. Os curiosos precisam saber como é o sexo fora do casamento, como é se divertir ao lado de outras pessoas. Já os que buscam se autoafirmar procuram casos extraconjugais para saber se ainda são desejados”, explica.
Ainda assim, não é possível apontar os culpados pela traição. “Quem trai é culpado pelo ato em si, mas as razões que o levaram a chegar neste ponto podem envolver muita coisa. As vezes a esposa não dá atenção necessária para o marido, o namorado deixa de satisfazer a namorada, outros por não se sentirem desejados e assim por diante. ”, diz Ana Maria. “Clima da relação favorece”, completa.
Veja abaixo nove tipos de traição e veja na aba de fotos casais famosos que assumiram uma traição publicamente.

 
 
O que a amante e a mulher que aceita traição tenhem em comum?


A imprensa internacional publicou recentemente uma reportagem que relata que os homens da cidade de Dongguan, no sul da China, mantêm relacionamentos com várias mulheres ao mesmo tempo. Você já imaginou passar por uma situação dessas?
Algumas responderão que não, mas, infelizmente, isso também acontece na nossa sociedade. Muitas mulheres, por medo da solidão, aceitam ser a outra em uma relação. Outras dividem o mesmo homem e toleram traições pelo mesmo motivo.
Lados opostos
Foi o que aconteceu com Geiza Begna, de 31 anos, (Foto ao lado) representante comercial. Ela conheceu o atual marido quando estava com 18 anos e, meses depois, se casaram. Foi quando sua alegria virou tormento.
A jovem conta que sempre desconfiava dele, mas não queria enxergar a verdade. Só acreditou na traição quando observou o marido ao lado da amante. “Ele não percebeu que eu vi, então, não falei nada, fiquei calada, porque era muito insegura. Assim, as traições continuaram”, diz.
No lado oposto ao de Geiza está Clara Ferreira, de 19 anos, (Foto abaixo) secretária. Ela também aceitou dividir um homem com outra mulher, mas na posição de amante. “Estava à procura de alguém porque sentia um vazio muito grande. Há dois anos, conheci um rapaz que estava noivo e começamos a ter um caso”, revela.
Clara se recorda que fazia de tudo para ser notada por ele. “Era uma sensação dupla, estava apaixonada e, ao mesmo tempo, me sentia um lixo ao me colocar no lugar da companheira dele. Eu aceitava aquela situação porque não queria perdê-lo”, declara.
Geiza e Clara tinham algo em comum: a falta de valorização. É o que afirma Letícia Merschmann Marques, psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental. “Tanto a amante quanto a esposa recebem pouco amor do parceiro e se submetem à condição de dividir o mesmo homem. E, nessas situações, a autoestima tende a ficar ainda mais baixa”, ressalta a especialista.
É claro que elas estão em situações diferentes, uma vez que “a mulher adúltera é aquela que se deixa usar pelo mal. A intenção dela pode não ser má, porém acaba ferindo alguém”, explica a colunista Ester Bezerra, autora do livro Finas Jóias.
Por outro lado, a mulher traída, ao aceitar as constantes escapadas do parceiro por medo de ficar sozinha, se torna infeliz. “Ela permite que os sentimentos controlem a sua vida, a ponto de confundir o seu raciocínio. Sem falar no conflito interior, pois qualquer atitude tomada sem fé irá conduzi-la a um modo de vida conturbado”, ressalta Ester.
Um passo decisivo
Geiza percebeu que estava sendo insensata ao não tomar uma decisão em relação ao seu casamento. “Em meio à angústia e aos pensamentos de suicídio, decidi voltar a buscar a fé que eu tinha antes de me casar. Nessa busca, aprendi a importância do perdão e a necessidade de me sentir valorizada”, constata.
Ela lembra que conversou com o esposo e foi firme: ou ele terminava com as amantes ou ela pediria o divórcio. “Ele percebeu a minha segurança e tomou um susto. Aceitou acabar com aquela vida e voltou a frequentar a Universal. Hoje meu lar é harmonioso”, diz.
Assim como Geiza, Clara conta que também descobriu a importância de se amar. “Percebi que era só um objeto na mão dos homens e sofria com isso. Até que um rapaz veio até a minha casa e me convidou para conhecer a Universal do meu bairro”, recorda-se
Foi por meio da fé que a jovem aprendeu a importância de se cuidar. “Hoje estou solteira, mas busco sempre ir às palestras da ‘Terapia do Amor’, para que possa fazer tudo da forma correta”, conclui.
Se você tem o perfil da mulher que está sendo traída, da amante ou tem medo de viver uma traição, entenda que a felicidade só entrará em sua vida quando você parar de aceitar as relações abusivas. Para isso, é necessário dar o primeiro passo em direção ao amor-próprio: eleve sua autoestima e se ame antes de pensar em gostar de alguém.
Se você é jovem e está pensando em se casar, a colunista Ester Bezerra deixa uma dica especial: “eu tinha uma tia cujo marido a traía. Eu via todo o sofrimento dela e não queria aquela vida para mim. Então, fiz uma oração e pedi a Deus um homem temente a Ele. Eu pedi e Ele me respondeu. Usei a inteligência. As jovens devem seguir esse conselho”, finaliza.
Ao aceitar dividir a pessoa que ama ou concordar em receber apenas as migalhas desse “amor”, você está destruindo seus sonhos, seus planos e sua vida. Não há possibilidade de ser completa em uma relação em que há traições. Por isso, escolha ser feliz e lute por você.

 


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